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Três pessoas, incluindo uma criança, morreram em ataque a hospital pediátrico de Mariupol

O anúncio foi feito no aplicativo Telegram. O balanço anterior da prefeitura de Mariupol citava 17 pessoas feridas no ataque.

Uma quarta pessoa morreu nesta quinta-feira em um bombardeio, informou a prefeitura em outro comunicado.

"As tropas russas destroem deliberada e impiedosamente a população civil de Mariupol", denunciou o governo local, que na véspera informou a morte de mais de 1.200 habitantes em nove dias de cerco ao porto estratégico do Mar de Azov.


“Eu estou absolutamente certa de que eles sabem [que lá funcionava] essa instalação [o hospital], e que estão destruindo essa cidade”, disse Orlov à BBC, do Reino Unido.

Segundo ele, 300 leitos que estavam destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19 foram destruídos, além de um centro de coleta de sangue.



O hospital já está sob o controle de radicais ucranianos, e não havia pacientes lá, afirmou Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, nesta quarta-feira.

A mídia ocidental não deu os dois lados da história, segundo ele. Perguntado novamente sobre o tema, ele disse que há muito tempo não havia nem mulheres e nem crianças no local, só pessoas radicalizadas armadas.

O gabinete de governo da Rússia disse que vai procurar militares do país depois da Ucrânia ter acusado as forças russas de terem bombardeado o hospital infantil.


“Nós certamente vamos perguntar aos nossos militares, porque eu e você não temos informação clara do que aconteceu lá, e os militares provavelmente vão dar informações”, disse Dmitry Peskov, o porta-voz do governo da Rússia, durante uma entrevista.


Mariupol está cercada por tropas russas há dias. Havia um acordo para um cessar-fogo na quarta-feira, que deveria servir para que civis pudesse ser retirados da cidade. Os ucranianos afirmam que houve um ataque mesmo assim.

Quem deu a primeira informação sobre o ataque foi a Câmara de Vereadores da Cidade.

A informação foi publicada em um texto em uma rede social: "As forças de ocupação russas jogaram várias bombas no hospital infantil. A destruição é colossal".

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tuitou imagens que, segundo ele, são relacionadas ao incidente. "Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo será cúmplice ao ignorar o terror", disse ele.

O Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia divulgou um vídeo que mostra imagens que parecem ser de um hospital atingido com o seguinte texto: “Hoje a Rússia bombardeou um hospital infantil e maternidade em Mariupol”.

A Ucrânia já havia acusado a Rússia de haver quebrado o cessar-fogo para impedir a retirada de civis que estavam sem saída em Mariupol.


A Cruz Vermelha descreveu a situação na cidade como apocalíptica.



Handout O ataque contra o hospital pediátrico de Mariupol

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