Iniciativa teve a participação de aproximadamente 453 estudantes.
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Com apenas um mês do programa Recicle na Escola, criado pela ESG Tech so+ma, que há sete anos auxilia grandes empresas, consumidores, escolas e cooperativas a mudar o comportamento em relação aos produtos que são recicláveis, cerca de 453 alunos do Jardim e Ensino Fundamental I e II de quatro escolas municipais da cidade de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, conseguiram levar mais de 1 tonelada de resíduos plásticos e materiais cartonados para serem reciclados.
Ao levar os recicláveis, por meio de um programa de pontos da so+ma, os alunos conseguiram trocar essa pontuação por materiais escolares da Faber Castell, brinquedos, ingressos de cinema do Cinemark e vale-cultura. "Com este programa, temos a oportunidade de conscientizar a criança desde cedo sobre a importância da reciclagem e da sustentabilidade, além do aluno ter acesso a uma carteira digital, ou seja, ele aprende a fazer uma gestão de pontos, como trocar recicláveis por recompensas, então tem muito aprendizado envolvido nesta iniciativa", conta Tatiana Leonelli, gerente de operações da so+ma.
"O projeto piloto apresentou resultados positivos nas escolas envolvidas. Os alunos participaram ativamente. A participação foi gratificante e os resultados foram positivos", reforça Dorotéa A. Merchiori Stoco, secretária de Educação.
Os pais ajudaram as crianças a ganhar pontos juntando bastante materiais. "Vimos o comprometimento dos responsáveis em participar da ação para que as crianças ganhassem os benefícios, mas acredito que não foi só por isso, foi uma oportunidade de trazer o hábito de reciclar para dentro das casas ou seja a participação de uma criança impactou todo um lar", explica Tatiana.
O recebimento dos materiais foi feito de segunda a quinta-feira e uma vez por semana, seguindo um cronograma que respeita o horário de entrada dos alunos. Os materiais eram recebidos por um parceiro da so+ma, um profissional da cooperativa Recicla Campo Largo, uma instituição que existe há pouco tempo na cidade e foi estruturada pela Recicleiros, uma organização da sociedade civil que ajuda a implantar a coleta seletiva e a reciclagem nos municípios.
Já o cadastramento era feito por funcionários das próprias escolas que também eram responsáveis por computar os pontos para os estudantes participantes. Na sexta-feira, um trabalhador da Recicla Campo Largo ia até as escolas retirar os resíduos e os levar para a reciclagem. A oferta de materiais ajudou a aumentar a renda dos trabalhadores da cooperativa. Participaram da ação as escolas municipais: E. M.Carlos Drummond de Andrade,
E. M. Monsenhor Ivo Zanlorenzi, E. M. Hans Ernst Schmidt e E. M. Maria Joana Ferreira Marochi.
A iniciativa teve o apoio da multinacional SIG, líder no fornecimento de sistemas e soluções para embalagens assépticas e que há 10 anos possui uma planta na cidade. A ação também contou com o apoio da Prefeitura de Campo Largo por meio da Secretaria de Educação e Esporte da cidade.
Dos 2.049 alunos cadastrados nas escolas municipais, cerca de 453 participaram da iniciativa, com isto a so+ma teve 22,1% de penetração dos alunos em um programa que teve menos de 1 mês de atuação (iniciou em 14/11 e foi até 16/12). O objetivo é continuar o programa em 2023 e ampliar para 20 escolas, além de incluir cursos de capacitação na troca de pontos.
Sobre a so+ma
Fundada por Claudia Pires, uma cientista comportamental com mais de 20 anos de experiência em ESG, a so+ma é uma ESG Tech que atua como um motor da economia circular no país, auxiliando grandes empresas a colocar em prática a Política Nacional de Resíduos Sólidos por meio de ações de mudança de comportamento dos consumidores através de bonificações por pontos ao levarem seus recicláveis nas 18 Casas Amarelas localizadas em Salvador, Camaçari, Curitiba e Goiânia. A pontuação pode ser trocada por alimentos, kits de higiene, cursos ou os pontos podem ser transferidos para ONGs. As unidades já receberam mais de 1 mil toneladas de resíduos ao longo do ano de 2021, gerados por aproximadamente 30 mil famílias.
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